O coração de Viana em cada criação

As coleções d’Agonia celebram o espírito de Viana do Castelo através de peças que unem tradição e modernidade. Dos lenços bordados aos objetos que homenageiam as festas e o ouro das mordomas, cada criação é uma história de fé, cor e identidade.

Coleções d’Agonia

O coração de Viana em cada criação

Entre o brilho do ouro e o murmúrio do Lima

Há lugares onde a beleza não precisa de ser inventada, apenas lembrada.

Viana do Castelo é um desses lugares. Aqui, entre o brilho do ouro e o murmúrio do Lima, o tempo aprendeu a bordar histórias. A d’Agonia nasceu desse mesmo gesto: do amor pelas tradições, do respeito pelas mãos que criam e da vontade de transformar o que é nosso em arte que se partilha. As coleções d’Agonia são o espelho dessa alma. Cada peça conta uma história, cada cor tem uma intenção, cada tecido guarda a memória de um povo que nunca deixou de acreditar que a fé e a beleza podem andar de mãos dadas. Quando se entra neste universo, não se visita apenas uma loja. Entra-se num espaço onde o passado e o presente se entrelaçam em harmonia, onde a tradição não é estática, mas viva, pulsante, cheia de significado.

Aqui, tudo começa com o coração de Viana. O mesmo que bate nos bordados, nas romarias, nos cantares e nas procissões. O mesmo que ilumina os rostos das mordomas e se reflete nas franjas dos lenços. É esse coração que orienta as nossas coleções — um guia invisível que nos recorda de onde vimos e para onde queremos ir. As coleções d’Agonia são o resultado de uma devoção: à cidade, à cultura e à autenticidade. São um convite a sentir, a descobrir, a lembrar.

Na coleção Lenços de Viana, encontramos o símbolo maior dessa identidade. São peças que falam uma língua própria, bordada em silêncio e carregada de emoção. O lenço de Viana é um mapa sentimental: nele estão as promessas, os encontros, as despedidas e os regressos de quem partiu e de quem ficou. Há nele o vermelho do amor, o azul da saudade, o branco da fé e o dourado da festa. Cada lenço é um pedaço de história tecido com alma. Comprar um lenço de Viana é muito mais do que adquirir um acessório. É levar consigo o calor das mãos que o fizeram e o brilho de uma cidade que vive entre o mar e o monte.

Mas Viana é mais do que um lenço. É também o gesto moderno que sabe olhar o futuro sem perder o encanto do passado. A coleção Manel e Maria é o exemplo dessa harmonia entre tradição e contemporaneidade. Inspirada no Minho, mas pensada para o mundo, esta coleção mistura texturas e memórias com o olhar leve de quem sabe que o design também pode ser herança. As peças Manel e Maria transportam o mesmo orgulho que as lavradeiras levavam no peito, mas com a simplicidade e elegância que o tempo pede. São objetos que se tocam, se usam e se vivem, feitos para quem acredita que o que é feito com alma nunca envelhece.

A coleção d’Agonia é a mais íntima, a que melhor representa a essência da marca. Aqui, cada objeto é uma homenagem direta à cidade. São peças que celebram as Festas da Senhora d’Agonia, os tapetes de flores, os bombos, o ouro e as janelas enfeitadas. São criações que nascem da fé e se transformam em arte, lembranças que carregam consigo a devoção e o sorriso do povo vianense. Nesta coleção, a d’Agonia mostra aquilo que é: uma marca que não vende apenas produtos, mas emoções.

As coleções d’Agonia foram pensadas para durar. São feitas de tempo e de cuidado. Não seguem modas passageiras, seguem o ritmo das estações e das mãos que bordam. Cada peça é desenhada com a intenção de resistir — como as histórias antigas que ainda hoje se contam à mesa. Aqui, a autenticidade não é um adjetivo, é um compromisso. Trabalhamos com artesãos, costureiras e criadores que conhecem a cidade como quem conhece um poema. Cada fio, cada ponto e cada dobra é um gesto de amor por Viana.

Nas nossas coleções, o visitante encontra o equilíbrio entre o sagrado e o popular, o luxo e a simplicidade. Há peças que brilham como o ouro das mordomas e outras que respiram a pureza do linho. Há objetos que se vestem de cor e outros que deixam falar o silêncio dos tons neutros. Tudo é pensado para criar harmonia, para que cada detalhe conte algo sobre nós.

A d’Agonia acredita que o futuro da tradição está no respeito. Respeito pela história, pelo trabalho manual e pelo território. Por isso, cada coleção é também uma forma de agradecimento. Um tributo às mulheres que bordam, aos homens que carregam os andores, às crianças que correm nas procissões e aos emigrantes que, mesmo longe, continuam a dizer “sou de Viana”.

Ao percorrer as nossas coleções, percebe-se que há uma linha invisível que liga tudo: o amor. O amor por uma cidade que não se apaga, por uma arte que não se esquece e por um povo que transforma a devoção em beleza. Esse amor é o que une todas as criações — dos lenços às joias, dos têxteis aos objetos de decoração. É ele que faz com que cada peça da d’Agonia seja mais do que um produto. É um pedaço de alma, um testemunho daquilo que Portugal tem de mais puro.

O universo d’Agonia é feito para quem sente. Para quem reconhece a importância de guardar o que é autêntico. Para quem acredita que a tradição pode caminhar lado a lado com o design, que o bordado pode conviver com a estética moderna e que o passado pode iluminar o presente. Aqui, cada coleção é uma porta aberta para uma memória, uma emoção, uma história.

Os lenços são o ponto de partida, mas não o fim. A partir deles, criámos um conjunto de coleções que dialogam com o mesmo espírito — o espírito de Viana. Peças que podem ser usadas, oferecidas ou guardadas, mas que nunca são indiferentes. O que define as coleções d’Agonia é a capacidade de emocionar. De provocar um sorriso, uma lembrança, uma vontade de voltar.

Quando alguém escolhe uma peça d’Agonia, não está apenas a comprar um objeto. Está a participar num gesto coletivo de preservação cultural. Está a apoiar o trabalho de quem mantém vivas as técnicas ancestrais. Está a dizer ao mundo que Portugal é feito de detalhe e de sentimento.

Cada coleção é também uma carta escrita à cidade. Uma carta que se renova a cada bordado, a cada nova cor, a cada história contada por quem veste um lenço ou acende uma vela em agosto. Viana é o centro do nosso trabalho, mas o seu eco chega a quem vive longe e procura uma forma de se sentir perto.

Os emigrantes reconhecem-se nestas peças. Sentem nelas o cheiro do rio, o som dos bombos, o brilho do ouro das mordomas. Sentem nelas o orgulho de dizer “sou de lá”. É por isso que as coleções d’Agonia são mais do que produtos — são pontes entre gerações e entre geografias. São heranças que se tocam e se vivem, passadas de pais para filhos, de avós para netos, como se o tecido fosse a extensão da memória.

No fundo, o que a d’Agonia faz é simples: transforma o quotidiano em ritual. O simples ato de vestir um lenço, acender uma vela ou usar uma peça feita em Viana torna-se um gesto de identidade. Cada coleção convida a participar nesse gesto, a sentir-se parte de algo maior, a lembrar que o belo pode ser também o mais verdadeiro.

As coleções d’Agonia são uma celebração contínua. Uma homenagem às mãos que bordam, aos olhos que observam e às almas que acreditam. São o reflexo daquilo que Viana sempre foi: uma cidade de fé, de cor, de alegria e de orgulho. E porque o orgulho não se vende, partilha-se, cada peça é uma partilha de emoções.

Quem percorre estas coleções descobre que Viana vive em cada detalhe. No entrelaçar das franjas, no brilho do fio dourado, na serenidade do azul e na força do vermelho. Descobre que cada peça é um convite para regressar — à infância, à festa, à terra. A d’Agonia é isso: uma casa aberta, onde a tradição entra e o tempo não tem pressa.

Estas coleções não são apenas uma vitrina, são uma promessa. A promessa de que a cultura popular pode continuar a inspirar o mundo. De que o bordado e a fé podem ser arte. De que o coração de Viana pode bater em cada criação, em cada casa, em cada olhar que se apaixona por Portugal.